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Teletrabalho, indiscutivelmente positivo

foto: unsplash.com

Um estudo envolvendo mais de 554 empresas revelou um notável aumento no crescimento das empresas que adotam políticas de trabalho remoto!

A pesquisa, conduzida pela Scoop Technologies e pelo Boston Consulting Group, apresentou um dado impressionante: empresas que implementam políticas de trabalho remoto registraram um crescimento de receita quatro vezes superior em comparação com aquelas que mantêm políticas rígidas de trabalho presencial.

Durante o período entre 2020 e 2022, essas empresas observaram um aumento nas vendas de 21%, enquanto aquelas mais presenciais cresceram apenas 5%.

Isso evidencia como a flexibilidade no local de trabalho não apenas impulsiona a produtividade, mas também contribui significativamente para o sucesso financeiro das empresas.

Aqui estão os resultados da pesquisa:

  • Empresas consideradas “totalmente flexíveis” (remotas ou com opção de trabalho presencial) tiveram um aumento nas vendas de 21% entre 2020 e 2022, ajustadas por setor.
  • Empresas com políticas híbridas ou totalmente presenciais cresceram apenas 5% no mesmo período.
  • A análise englobou 554 empresas de 20 setores diferentes, empregando um total de 26,7 milhões de pessoas.
  • Entre as empresas que exigiam alguma presença no escritório, aquelas com trabalho híbrido apresentaram um crescimento duas vezes maior em comparação com as totalmente presenciais.
  • A possibilidade de contratar mais rapidamente, proveniente de uma área geográfica mais ampla, e a maior retenção de funcionários podem estar associadas à maior taxa de crescimento para empresas favoráveis ao trabalho remoto.

Tendência de Crescimento: Diferencial de Taxas de Juro atinge valor mais alto desde 2003 em 2022

De acordo com os dados divulgados hoje pelo Banco de Portugal (BdP), o diferencial entre as taxas de juro para empréstimos e depósitos atingiu um patamar significativo de 3,3 pontos percentuais em 2022. Essa diferença entre as taxas de juro representa um valor notavelmente alto, sendo o mais elevado registado desde o ano de 2003.

O diferencial entre as taxas de juro é uma métrica essencial que mede a discrepância entre o custo do dinheiro emprestado e o rendimento obtido através de depósitos. Nesse sentido, um diferencial de 3,3 pontos percentuais indica que os juros cobrados pelos empréstimos foram consideravelmente mais altos do que os juros pagos pelos depósitos no último ano.

Esse aumento no diferencial pode ser influenciado por diversos fatores económicos e financeiros. Entre eles, destacam-se as políticas monetárias adotadas pelo Banco Central, as flutuações nas taxas de juro internacionais, a oferta e procura por crédito, bem como as condições económicas gerais do país.

Essa disparidade nas taxas de juro pode ter implicações significativas para diversos setores da economia. Por exemplo, para os consumidores, um diferencial mais amplo pode tornar os empréstimos mais caros, dificultando o acesso ao crédito e limitando o crescimento económico. Por outro lado, para os poupadores e investidores, um diferencial maior pode significar um aumento nos rendimentos de depósitos, incentivando a poupança e a alocação de recursos em instrumentos financeiros mais seguros.

Os bancos e outras instituições financeiras também são afetados por essa diferença nas taxas de juro. Um diferencial mais amplo pode aumentar a margem de lucro dos bancos em suas operações de empréstimos, mas também pode pressionar as instituições a oferecerem rendimentos mais atrativos em depósitos, competindo assim pela captação de recursos junto aos clientes.

Perante este cenário, as autoridades económicas e o Banco Central podem estar atentos ao impacto desse diferencial nas dinâmicas económicas e financeiras do país. Ações regulatórias ou alterações nas políticas monetárias podem ser consideradas para equilibrar a relação entre as taxas de juro de empréstimos e depósitos, buscando promover uma estabilidade e sustentabilidade para o sistema financeiro e a economia em geral.