Joaquim Miranda Sarmento, Ministro das Finanças, demonstrou otimismo em relação ao futuro económico de Portugal, prevendo um crescimento sustentado da economia com uma taxa superior a 3% a médio prazo. Estas expectativas otimistas refletem a confiança do Governo nas reformas estruturais que estão a ser implementadas e na capacidade do país de atrair investimento e melhorar a competitividade da sua economia.
Segundo o Ministro, as reformas planeadas pelo Governo incluem medidas-chave como a redução progressiva do Imposto sobre o Rendimento das Pessoas Coletivas (IRC), o que tornará Portugal mais atrativo para empresas nacionais e estrangeiras. A diminuição da carga fiscal empresarial é vista como uma estratégia para incentivar a criação de novos negócios, aumentar os níveis de emprego e promover o investimento em setores estratégicos.
Além disso, a simplificação fiscal é outra prioridade fundamental. O Governo tem como objetivo reduzir a burocracia associada ao sistema tributário, facilitando o cumprimento das obrigações fiscais para empresas e particulares. Esta simplificação permitirá que os agentes económicos se concentrem mais no crescimento e na inovação, contribuindo diretamente para o aumento do Produto Interno Bruto (PIB) potencial do país.
Outro pilar importante das reformas é a reestruturação do mercado laboral, que visa aumentar a flexibilidade e a eficiência do mercado de trabalho em Portugal. O Governo pretende promover a qualificação dos trabalhadores, facilitar a transição para novas áreas de emprego e reduzir as barreiras à contratação, criando assim um ambiente mais dinâmico e favorável ao crescimento económico.
Em suma, o Ministro das Finanças sublinhou que estas reformas estruturais são essenciais para consolidar o crescimento económico de Portugal. A meta de alcançar uma taxa de crescimento económico acima de 3% a médio prazo demonstra a ambição do Governo em garantir um desenvolvimento sustentável, melhorando a qualidade de vida dos cidadãos e reforçando a posição do país na economia global.